Desmaios

4 maio, 2021


 

Pressão alta

4 maio, 2021


 

17 dezembro, 2020
Para a saúde do coração, siga as nozes e castanhas
Uma nova pesquisa sugere que a delícia crocante de amendoins, nozes, castanhas de caju e outros pode ser exatamente o que o seu coração precisa.
O estudo não conseguiu provar uma relação de causa e efeito. Contudo, a análise dos dados de saúde de mais de 61.000 suecos a partir de 45 anos de idade observou que comer nozes e castanhas regularmente estava ligado a menores riscos de insuficiência cardíaca e de uma arritmia cardíaca chamada fibrilação atrial (“FA”).
Nozes e castanhas em moderação são um tipo mais saudável de proteína em comparação a outras dietas e podem estar, possivelmente, associadas a uma melhor saúde cardiovascular.
No novo estudo, uma equipe liderada por Susanna Larsson, do Instituto Karolinska em Estocolmo, acompanhou a saúde dos participantes do estudo durante 17 anos ou até sua morte, o que ocorresse antes.
Depois de levar em consideração idade e sexo, juntamente com diversos outros fatores bem conhecidos para risco cardíaco, como estilo de vida, dieta geral, diabetes e histórico familiar, o consumo elevado de nozes e castanhas estava ligado a um menor risco de FA e de insuficiência cardíaca.
Especificamente, o risco da arritmia cardíaca era 3% menor naqueles que comiam nozes e castanhas uma a três vezes ao mês; 12% menor naqueles que comiam nozes e castanhas uma a duas vezes por semana; e 18% menor naqueles que comiam nozes e castanhas três ou mais vezes por semana, relatou o grupo de Larsson.
Segundo o estudo publicado on-line em 17 de abril no periódico Heart, o consumo semanal moderado de nozes e castanhas também foi associado a um risco 20% menor de insuficiência cardíaca.
Em geral, o “consumo de nozes e castanhas, ou fatores associados a este comportamento nutricional, podem desempenhar um papel na redução do risco de fibrilação atrial e, possivelmente, de insuficiência cardíaca”, concluíram os pesquisadores.
Os autores do estudo explicaram que nozes e castanhas são ricas em gorduras saudáveis, minerais e antioxidantes.
Contudo, faço uma advertência nutricional: Eu alertaria meus pacientes a não comerem nozes e castanhas salgadas, especialmente no caso de pessoas com hipertensão arterial ou histórico de insuficiência cardíaca.
 

17 dezembro, 2020
Até mesmo exercícios leves ajudam homens idosos
Um novo estudo britânico diz que apenas alguns minutos de exercício por dia, até mesmo de exercícios leves, podem reduzir o risco de homens idosos terem uma morte precoce.
Cada 30 minutos a mais de atividade física leve por dia, como jardinagem leve ou levar o cachorro para passear, foi associado a um risco 17% menor de morte.
Cada 30 minutos a mais de atividade física moderada a vigorosa foi associado a um risco 33% menor de morte, disseram os pesquisadores.
Os achados foram publicados on-line em 19 de fevereiro na revista British Journal of Sports Medicine.
Os resultados “sugerem que todas as atividades, por mais leves que sejam, são benéficas”, escreveram os autores em um comunicado à imprensa.
O achado indicando que (atividades físicas de baixa intensidade) estão associadas a um menor risco de mortalidade é especialmente importante em homens idosos, visto que a maioria das suas atividades físicas diárias são de intensidade leve.
As diretrizes atuais estabelecem, pelo menos, 150 minutos semanais de atividade física moderada a vigorosa em sessões de, pelo menos, dez minutos. Os autores comentaram que, contudo, essa meta não é fácil de ser alcançada por muitos idosos.
O estudo incluiu cerca de 1.200 homens, com uma média etária de 78 anos, cujos níveis de atividade foram monitorados por cinco anos em média. Durante esse período, 194 morreram.
Os pesquisadores observaram que a quantidade total de atividade física, variando de intensidade leve a vigorosa, foi associada a um risco menor de morte por qualquer causa.
Não foram encontradas evidências indicando que sessões de atividade moderada a vigorosa de dez minutos ou mais fossem mais benéficas em comparação a sessões mais curtas.
Sessões a partir de dez minutos foram associadas a um risco 42% menor de morte, enquanto sessões mais curtas foram associadas a um risco 41% menor.
Os pesquisadores também observaram que dois terços dos homens alcançavam a atividade física total recomendada por semana através de sessões mais curtas. Apenas 16% alcançaram esta meta em sessões de dez minutos ou mais.
Os pesquisadores concluíram que “o padrão de acúmulo de atividade física não pareceu alterar as associações com mortalidade, sugerindo que seria benéfico incentivar homens idosos a se tornarem ativos independentemente da duração das sessões”.
 

17 dezembro, 2020
4 coisas que todos deveriam saber sobre anemia
Apesar de a anemia ser uma doença do sangue muito comum, existe confusão sobre o que ela é exatamente.
• Anemia é quando o número de glóbulos vermelhos está baixo ou a quantidade de hemoglobina (a proteína que transporta o oxigênio) dentro desses glóbulos vermelhos está baixa.
Embora a anemia, até que se torne grave, não seja perigosa, estar anêmico pode ser um grande alerta para questões de saúde graves. Se você tem anemia ou quer apenas se preparar para uma conversa com seu médico, aqui estão quatro fatos importantes sobre a anemia.
1. A anemia é um sinal de outra doença
A coisa mais importante para se entender sobre anemia é que ela é o resultado de alguma condição ou doença subjacente. Essa condição pode ser relativamente inofensiva ou muito séria.
Pense na anemia como uma febre. Uma febre é um sinal que aponta para outra condição, talvez uma infecção bacteriana ou viral. Quando os médicos veem um paciente com febre, eles a consideram como um sinal de que outra coisa está errada no corpo, e imediatamente começam a tentar descobrir o que está causando a febre.
O mesmo vale para a anemia.
Há dezenas de causas para a anemia, que variam entre coisas relativamente pequenas, como uma dieta desequilibrada, até problemas sérios, como câncer. A anemia por carência de ferro, um dos tipos mais comuns de anemia, pode ter várias causas, incluindo menstruação abundante, doença celíaca, gravidez, câncer de cólon ou simplesmente uma dieta com aporte insuficiente de ferro.
2. Os sintomas de anemia são bastante comuns (exceto um)
Há uma variação na contagem normal de hemoglobina e glóbulos vermelhos, e pessoas diferentes começam a apresentar os sintomas em níveis diferentes.
Em geral, o sintoma mais comum da anemia é a fadiga. Mas a fadiga pode ser causada por muitas coisas. Atente-se para sintomas mais preocupantes, como falta de ar causada por um nível de esforço que você conseguia fazer no passado.
Outro sintoma a ser observado é uma aparência mais pálida do que o normal.
Um sintoma pouco usual é comum em pessoas com anemia por carência de ferro.
Ele é caracterizada por mastigar e comer coisas que não são alimentos. A biologia por trás disso ainda não é bem compreendida, mas pessoas assim mastigam coisas como gelo, papelão ou terra (geofagia). Parece ser mais comum em pessoas com carências nutricionais.
Talvez os sintomas mais importantes a se estar atento sejam os sintomas do que está causando a anemia. Por exemplo, ter sangue nas fezes e perda de peso podem ser sintomas de câncer de cólon, ou olhos amarelos (icterícia) podem resultar de uma queda em seus glóbulos vermelhos.
3. Os médicos não procuram anemia
Ao contrário do colesterol ou da pressão sanguínea, a anemia não é pesquisa de rotina. Ela á mais um achado casual nos exames de laboratório. É como se omédcio procurasse uma coisa e encontrasse outra. Mas os médicos sempre irão pedir exames de sangue (o chamado hemograma completo) se a pessoa se queixar de sintomas como fadiga.
4. Anemia “leve” também pode ser grave
A anemia normalmente aparece lentamente, frequentemente ao longo de semanas ou meses. Isso significa que mesmo as anemias causadas por um problema grave, como um câncer, podem aparecer em estágios precoces, quando a anemia ainda é bem leve. Mas mesmo que seu médico afirme que sua anemia é leve, ela ainda é um indicativo de um problema de saúde maior. A gravidade da anemia nem sempre corresponde à importância de sua causa.
Descobrir a causa é a chave para tratar a anemia e corrigi-la. É importante ser específico com seu médico sobre qualquer alteração nos medicamentos, sintomas ou saúde em geral, que possa ajudar a determinar o que está causando a anemia.
 

17 dezembro, 2020
Mulheres de meia‑idade com bom condicionamento físico podem ficar livres de demência
Você pode gastar muitas horas malhando, mas o condicionamento lhe dá uma recompensa que você não prevê: uma memória melhor na velhice.
Uma nova pesquisa descobre que um melhor condicionamento físico em torno dos 50 anos de idade diminui, em quase 90%, o risco de a mulher desenvolver demência com perda da memória.
E no caso das mulheres com bom condicionamento físico que acabam desenvolvendo demência, elas tendem a desenvolver a doença bem mais tarde durante a vida, cerca de dez anos depois.
Como exercícios ajudam a manter o cérebro saudável?
O alto condicionamento físico é bom para seus vasos sanguíneos. Foi observado que fatores vasculares estão relacionados a demência, incluindo a doença de Alzheimer, e altos níveis de condicionamento físico podem ter um efeito direto nas células nervosas do cérebro.
Os pesquisadores suecos observaram um grupo de aproximadamente 200 mulheres entre 38 e 60 anos de idade em 1968. A idade média era de 50 anos.
Pediram às mulheres que andassem de bicicleta até a exaustão para avaliar seu pico de capacidade cardiovascular.
Quarenta mulheres tiveram um alto nível de condicionamento físico e 92 tiveram um nível de condicionamento mediano. Cinquenta e nove mulheres estavam na categoria de baixo condicionamento físico.
Algumas das mulheres foram colocadas na categoria de baixo condicionamento físico por não conseguirem terminar o teste por causa de pressão arterial elevada, dor no peito ou outros problemas.
Durante os 44 anos que se seguiram, os pesquisadores testaram a memória e problemas de raciocínio ligados à demência nessas mulheres.
Os achados mostraram que apenas 5% das mulheres com alto condicionamento físico na meia‑idade desenvolveram demência.
Vinte e cinco por cento daquelas no grupo de condicionamento mediano desenvolveram demência, assim como 32% daquelas com baixo condicionamento físico.
Com o passar dos anos, cerca da metade, 45%, daquelas que não conseguiram terminar o teste desenvolveram demência.
A doença de Alzheimer não é apenas uma doença da memória. Existem boas evidências indicando que outros sintomas, como agitação, podem ser melhor tratados se a pessoa for ativa.
Se for começar a se exercitar já com meia‑idade ou uma idade mais avançada, é bom consultar seu médico antes.
Mas, em geral, nunca é tarde demais ou cedo demais para praticar boas abordagens ao estilo de vida.
E, quando for escolher um exercício para fazer, escolha um que lhe dê prazer. Qualquer exercício que você continue a praticar será o melhor para você.
 

17 dezembro, 2020
Amigos, a lista abaixo, que recebi no Whatsapp, não chega a ser uma recomendação médica, mas faz todo sentido. Aproveitem!
Achei muito legal isso👇
SUGESTÕES PARA QUEM ESTÁ NA FASE DO ENTA (40,50,60,70,80,90)
Verifique sempre:
1. Pressão arterial
2. Glicose
3. Triglicérides
4. Colesterol
Reduza ao máximo:
1. Sal
2. Açúcar
3. Farináceos
4. Produtos Processados.
Alimentos necessários:
1. Verduras
2. Legumes
3. Feijão
4. Nozes
5. Ovos
6. Óleo de coco
7. Castanhas
8. Frutas
Três coisas que você deve esquecer:
1. Sua idade
2. Seu passado
3. Suas queixas
Três coisas essenciais:
1. Amigos
3. Pensamentos positivos
4. Casa arrumada e aconchegante
Três coisas fundamentais:
1. Sorrir/Rir sempre
2. Atividade física
3. Controlar o peso
Sete coisas indispensáveis:
1. Não espere ter sede para beber água;
3. Não espere ter sono para dormir
4. Não espere se cansar para descansar
5. Não espere ficar doente para fazer exames médicos
6. Não espere receber milagres para confiar em Deus
7. Não espere ter problemas para seguir confiante.
8. Não deixe de Enviar aos seus Amigos estas dicas.
 

17 dezembro, 2020
Sauna pode ser tão bom para o coração quanto exercícios
Relaxar em uma sauna quente, além de ser bom, pode afetar seu coração e vasos sanguíneos de maneira similar a exercícios moderados.
Esse foi o achado de um novo estudo que testou os efeitos de uma sessão de sauna de 30 minutos. Os pesquisadores dizem que seus resultados podem ajudar a explicar por que pessoas que frequentam saunas regularmente tendem a ter um menor risco de doenças cardíacas e até mesmo de demência.
O estudo observou que, em média, frequentadores de sauna observaram uma queda na sua pressão arterial e na “rigidez” das suas artérias logo após seu banho de calor. Eles também observaram um aumento na frequência cardíaca que foi semelhante ao efeito de exercícios moderados.
Para começar, o calor faz com que a pessoa sue, como um efeito diurético natural, baixando a pressão arterial e diminuindo a carga de trabalho do coração.
Além disso, saunas simplesmente ajudam as pessoas a relaxar.
O estudo, envolvendo 102 adultos de meia‑idade, foi realizado na Finlândia, onde o “banho de sauna” se originou e continua a ser amplamente praticado.
Em um estudo no ano passado, foi observou que homens que iam frequentemente a saunas apresentavam uma incidência menor de doenças cardíacas e doença de Alzheimer em comparação àqueles que usavam saunas com menor frequência.
Tanto doenças cardíacas quanto demência têm alguns fatores de risco em comum, como hipertensão arterial, tanto o coração quanto o cérebro precisam de vasos sanguíneos com bom funcionamento.
O estudo observou que, em média, a pressão arterial daqueles que participaram da sauna caiu em sete pontos e suas artérias se tornaram mais “elásticas” (com base em testes não invasivos).
Seria então o caso de todos frequentarem uma sauna todos os dias? Certamente não.
Primeiro porque não é viável para todos ir regularmente a uma sauna. Sessões de sauna são parte da vida na Finlândia, mas nem tanto no Brasil.
E, baseado em pesquisas prévias, as pessoas teriam que frequentar a sauna três a sete vezes por semana para diminuir o risco de doença.
Por outro lado, existem opções de estilo de vida que são igualmente boas para a saúde do coração. Por exemplo, quando você cuida do seu corpo, quando faz coisas que lhe ajudam a relaxar, estará fazendo bem a si mesmo. Para algumas pessoas, isto pode ser ir à academia. Para outras, caminhar ao ar livre ou fazer meditação.
Para pessoas que querem tentar frequentar uma sauna, algumas precauções são necessárias. Por motivos de segurança, pessoas com alguma doença cardíaca ou outros quadros clínicos importantes, devem conversar primeiro com seu médico.
Por exemplo, pessoas em uso de medicamento para baixar a pressão arterial precisam ter cuidado. Isso porque uma queda exagerada na pressão arterial em uma sauna pode causar tontura ou desmaio.
O banho de sauna deve ser uma experiência relaxante e agradável e os frequentadores devem sempre ouvir seu corpo e cuidar da sua hidratação.
 

17 dezembro, 2020
Cinco coisas que você precisa saber sobre vitaminas
É uma cena clássica de qualquer filme de ficção científica - as pessoas no futuro simplesmente tomam uma pílula para atender às suas necessidades nutricionais diárias, economizando o tempo e o aborrecimento de preparar uma refeição completa e lavar a louça.
Embora substituir uma refeição inteira por uma cápsula minúscula não seja uma realidade hoje, muitas pessoas usam suplementos vitamínicos e minerais na tentativa de melhorar a saúde sem ter muito trabalho.
É uma ideia tentadora. Todos gostaríamos de ser um pouco mais saudáveis e a ideia de poder melhorar nosso bem-estar ou compensar um estilo de vida ou dieta não muito saudáveis de uma forma tão fácil é algo animador.
Só tem um problema. Tomar suplementos vitamínicos ou um polivitamínico diariamente não é uma solução mágica, ao contrário do que muitos pensam.
Se você já está tomando ou está pensando em tomar algum suplemento vitamínico, existem cinco coisas que você precisa saber.
1. A ocorrência de carência vitamínica é relativamente rara
Na verdade, a maioria das pessoas que mantêm uma dieta saudável e equilibrada consomem todas as vitaminas que necessitam sem precisar consumir nenhum suplemento adicional.
Também é confuso quando os suplementos são anunciados de uma forma que relaciona sintomas comuns à carência vitamínica. Milhões de pessoas se sentem cansadas ou exaustas regularmente, mas isso tem mais a ver com trabalhar demais e não dormir o bastante do que com não consumir vitaminas suficientes.
2. Algumas dietas ou problemas de saúde podem aumentar as chances de que você precise de suplementos vitamínicos
Embora carências vitamínicas sejam raras na maioria dos adultos, é mais provável que pessoas que seguem certas dietas ou vivem com determinados problemas de saúde precisem suplementar sua ingestão de vitaminas. Veganos, por exemplo, precisam certificar-se de que estejam consumindo as vitaminas D e B12 em quantidade suficiente. Pessoas com intolerância à lactose podem precisar de mais vitamina D e cálcio do que consumem em sua dieta normal.
Pessoas com doença intestinal inflamatória como doença de Crohn e colite ulcerativa ou aquelas que passaram por uma cirurgia bariátrica podem precisar de vitaminas adicionais. Pessoas que consomem muito álcool também devem ser estimuladas a tomar suplementos, especialmente de vitamina B, sob orientação de um médico.
3. A quantidade de vitaminas de que necessitamos muda com o passar do tempo
Conforme envelhecemos, nossa ingestão de certas vitaminas muda. Por exemplo, a pele das pessoas mais velhas não produz tanta vitamina D quando exposta à luz do sol.
Além disso, os idosos tendem a passar menos tempo fora de casa. Conforme envelhecemos, é importante conversar com um médico para ter certeza de que estamos consumindo a quantidade correta de certas vitaminas, especialmente vitamina D.
4. Você precisa conversar com seu médico sobre as vitaminas que está tomando
O fato de não ser necessária uma prescrição para comprar vitaminas não quer dizer que você deva começar a tomá-las sem antes falar com seu médico. Muitas pessoas desconfiam de que os seus médicos serão contra a ideia de tomar vitaminas regularmente, especialmente se você não tem nenhum problema de saúde como motivo.
Outro detalhe importante é que algumas vitaminas podem interagir com alguns medicamentos prescritos. A vitamina E, por exemplo, pode aumentar o risco de sangramento em pessoas que tomam anticoagulantes. Um médico que conhece seus antecedentes clínicos pode explicar as vantagens e desvantagens de certos suplementos.
5. Vitaminas não substituem uma boa dieta e a prática de exercícios
Se você quer reduzir seu risco de ter doenças em longo prazo, como problemas cardíacos e câncer, a solução não é tomar suplementos. Você precisa tomar uma atitude – tenha uma dieta saudável e variada, com frutas, legumes e grãos integrais. Encontre uma rotina de exercícios que funcione para você, evite o excesso de bebidas alcoólicas e não fume. Não existe uma pílula mágica que vai fazer de você uma pessoa mais saudável, mas há várias formas de se sentir bem e viver mais.
 

17 dezembro, 2020
A circunferência abdominal, ao invés do peso, é mais importante para a expectativa de vida
Um novo estudo sugere que aquele pneuzinho que você carrega por aí pode estar aumentando seu risco de morte precoce.
Além disso, o risco aumentado associado a uma circunferência abdominal aumentada existe mesmo quando o índice de massa corporal (IMC) da pessoa indica um peso saudável.
O estudo observou que pessoas que carregam seu peso extra na cintura, também conhecido como "obesidade central", mas que têm um IMC normal apresentam um risco 22 por cento maior de morte em comparação a pessoas cuja gordura esteja armazenada em outras partes do corpo. Em pessoas cujo IMC indique obesidade, o risco de morte precoce foi 13 por cento maior para aquelas com obesidade central.
Esses achados batem com estudos anteriores indicando que gordura abdominal é pior para a saúde do que gordura armazenada em outra parte do corpo.
Os pesquisadores observaram que o risco representado pela barriga proeminente foi o mesmo em homens e mulheres.
Contudo, homens apresentam uma maior propensão a acumular gordura na cintura, o que poderia significar que eles apresentam uma probabilidade maior de desenvolver este risco.
Pessoas com gordura abdominal devem adotar medidas para melhorar sua saúde, se alimentando corretamente, praticando exercícios e eliminando outros fatores de risco como fumar ou beber.

 

17 dezembro, 2020
Sente-se menos, viva mais: 5 formas de introduzir hábitos mais saudáveis em seu dia-a-dia
Você está sentado neste momento? Se você for como a maioria dos adultos, é muito provável que você passe períodos significativos do dia sentado, tanto no trabalho quanto em casa.
Estamos mais sedentários do que nunca. Com as comodidades modernas passamos a visitar parentes e amigos pela tela de computador, fazer compras on-line e receber nossas mercearias na porta de casa.
Uma pesquisa realizada associou estilos de vida sedentários à obesidade, que, por sua vez, está associada a várias patologias potencialmente fatais, incluindo doença cardíaca, diabetes, câncer e mortalidade geral. Existe também o risco de síndrome metabólica, que se caracteriza por uma circunferência da cintura aumentada (101 cm ou mais no caso dos homens e 89 cm ou mais nas mulheres) e por qualquer uma das duas ou mais das seguintes: pressão arterial elevada, pré-diabetes ou diabetes, níveis de triglicerídeos elevados e níveis baixos de lipoproteína de alta densidade (HDL ou o colesterol "bom").
Mesmo que você não tenha facilidade em ganhar peso, a falta de atividade física tem impactos negativos na sua saúde. Um estilo de vida sedentário também foi associado a um declínio cognitivo, depressão e outros riscos à saúde.
Essas são as más notícias. Pronto para as boas notícias? A prática de apenas sete minutos de atividade física moderada por dia está associada à redução da mortalidade. No tempo que demora para preparar um bule de café, você pode começar revertendo significativamente os efeitos de estar sentado todo dia. Embora o ideal seja praticar mais atividade física (150 a 300 minutos por semana), todo o esforço ajuda.
Tendo isso em conta, aqui estão cinco formas de introduzir um pouco mais de movimento e hábitos saudáveis no seu dia-a-dia.

1. Use seu trabalho como academia
Você não precisa de uma matrícula cara em uma academia para começar a se mexer; basta criar pequenas pausas no seu dia. Coloque um temporizador em seu telefone para se levantar e se movimentar um pouco a cada hora. Suba e desça escadas ou dê uma volta pelo estacionamento.

2. Acorde 10 minutos mais cedo
Ok, talvez você não esteja preparado para se comprometer a acordar uma hora mais cedo para fazer um treino completo. Mas e se fossem só 10 minutos? Se você não tiver tempo para se exercitar em sua rotina diária, crie tempo ajustando seu despertador para um horário um pouco mais cedo para aproveitar alguns minutos de atividade física antes de seu dia ficar muito agitado.

3. Prepare seu almoço e leve-o com você
Se você só fizer uma coisa para melhorar sua saúde diária, faça o seguinte: prepare seu almoço e leve-o com você. As refeições típicas dos restaurantes contêm dois terços ou mais de seus requisitos calóricos diários. Até mesmo uma salada pode ser estragada com molhos e temperos muito calóricos. Preparar seu almoço e levá-lo com você é uma forma fácil de controlar sua ingestão de calorias.
Durante o processo, use o tempo que você gastaria para ir buscar comida e aproveite para dar uma caminhada de 15 minutos na hora do almoço. Uma caminhada breve e pausas de cinco minutos a cada hora acabam se transformando em quase uma hora de atividade adicional por dia.

4. Encontre sua melhor motivação
A maioria de nós está exausta no final de um dia de trabalho. Mesmo que tenhamos a intenção de nos exercitarmos ao chegarmos em casa, é fácil perder toda a motivação no segundo em que passamos da porta.
O truque é encontrar coisas que motivem você. Mantenha um registro de como você se sente depois de cada treino para se lembrar de quão rejuvenescido você se sente após alguma atividade física. Se você precisar da energia dos outros, entre em uma aula de fitness em grupo ou encontre um parceiro de treino para ter a sensação de responsabilidade.

5. Comece um hobby ativo
Ser ativo não é, necessariamente, sinônimo de fazer polichinelo ou registrar horas em uma bicicleta de exercício. Passar tempo fazendo algo que você adora, como dançar, fazer jardinagem, pescar, fazer escalada ou jogar boliche, pode proporcionar enormes benefícios para a saúde e existe maior probabilidade de você permanecer firme no exercício. Uma vez que iniciar, você começará a criar hábitos que fazem com que seja cada vez mais fácil encontrar tempo e vontade todos os dias.
E aí? Continua sentado? Por quê?
 

17 dezembro, 2020
Praticantes de exercícios podem ter melhores chances de sobreviver a um ataque cardíaco
Talvez esta seja a notícia que irá finalmente tirar você do sofá e te convencer a começar um programa de exercícios.
Um novo estudo sugere que ser fisicamente ativo aumenta as chances de sobrevivência após um ataque cardíaco.
Os pesquisadores compararam os níveis de exercícios praticados entre 1.664 pacientes que tiveram ataque cardíaco na Dinamarca, incluindo 425 que morreram imediatamente.
Aqueles que eram fisicamente ativos tiveram menor probabilidade de morrer e o risco de morte diminuía na medida em que os níveis de exercícios aumentavam. Os pacientes que tinham níveis leves ou moderados/altos de atividade física tiveram 32% e 47%, respectivamente, menos chances de morrer de seus ataques cardíacos do que os pacientes sedentários.
“Uma explanação possível é que as pessoas que praticam exercícios podem desenvolver vasos sanguíneos paralelos no coração, que asseguram que o coração continue a obter bastante sangue após um bloqueio.
Acho que já sabíamos que a prática de exercícios era boa para a saúde e agora parece indicar que a prática contínua de exercícios, mesmo após o desenvolvimento da aterosclerose [endurecimento das artérias], pode reduzir a gravidade de um ataque cardíaco se ele ocorrer.
 

17 dezembro, 2020
Dois nutrientes comuns podem evitar a vertigem
Uma nova pesquisa mostra que tomar suplemento de vitamina D e cálcio pode reduzir seu risco de ter uma forma debilitante de vertigem.
O estudo coreano se concentrou na vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), uma sensação de giro repentino comumente desencadeada pela alteração na posição da cabeça. De acordo com os autores do estudo, cerca de 86% das pessoas com esse tipo de vertigem sentem que ela afeta sua vida, chegando até mesmo a causar faltas ao trabalho.
Contudo, novos achados sugerem que no caso de pessoas com VPPB, tomar um suplemento de vitamina D e cálcio é uma maneira simples e de baixo risco de prevenir a recorrência da vertigem e é especialmente eficaz se você tiver baixos níveis de vitamina D para começar.
O estudo representa as melhores evidências até hoje de que um simples tratamento, sem receita médica, para este quadro clínico comum que afeta adultos com mais de 50 anos, é seguro e eficaz.
 

17 dezembro, 2020
CUIDADOS DIETÉTICOS NA PREVENÇÃO E NO TRATAMENTO DA PERDA ÓSSEA: OSTEOPOROSE
A osteoporose é considerada a epidemia silenciosa do século XX, com uma grande incidência populacional mundial, sendo que de 40% a 70 % dos casos são diagnosticados após uma fratura por fragilidade dos ossos, tanto massa óssea mais mole assim como dos ossos corticais mais duros.
No Brasil, com cerca de 22 milhões de idosos (acima de 60 anos em 2014), 2/3 da população sofrem de fragilidade óssea do idoso, por perda da massa óssea total. Cerca de 45 % tem osteopenia e 14 % tem osteoporose.
Prevenção
Os exercícios físicos contra a gravidade e principalmente uma dieta adequada a ser iniciada precocemente, são da máxima importância.
Alimentos
Leite e laticínios (leite de vaca, leite de cabra, iogurte), queijos não curados (tipo minas-branco), peixes, principalmente a sardinha e peixes de águas profundas (salmão livre ou em cativeiro, cherne, congrio, badejo) e verduras e legumes ricos em carotenóides devem se tornar presentes na alimentação diária.
Exercícios físicos (caminhadas, com halteres) 40 min a 60 min 3 vezes por semana. Os ossos se fortalecem na medida que são exigidos para sustentar um corpo que se movimenta. Exercícios bem realizados também resultarão numa musculatura saudável, que servirá de proteção e complemento ao esqueleto. Há quem preconize que somente exercícios de impacto resultem em fortalecimento ósseo, mas é preciso sempre ter o bom senso de que é mais importante manter-se em movimento do que sobrecarregar as estruturas do corpo, com o risco de lesões que ao invés de ajudar podem causar períodos de imobilidade. Assim sendo, todos os exercícios têm a sua utilidade. Caminhadas, natação, alongamentos, musculação. Todas essas atividades, assim como a dança, jogos e outras atividades lúdicas, também ajudam a melhorar o equilíbrio, outro cuidado importante para evitar quedas.
Exposição ao sol – durante 20 min a 30 min. Entre 10h e 12 h –diária (para formação da vitamina D).
Cuidados dietéticos: Além dos alimentos já mencionados, indicamos alimentos ricos em cálcio, vitamina D e vitamina A.
Os alimentos chamados de “carotenoides” são da máxima importância na prevenção e no tratamento da perda óssea por possível fragilidade do arcabouço esquelético. Os carotenoides são existentes nas verduras e leguminosas de cores vivas (amarelo, vermelho, verde escuro).
Existem vegetais coloridos, mais de 900 tipos, que o nosso organismo transforma em vitamina quando ingeridos, e que contêm substâncias contra radicais livres e têm também minerais, necessários ao nosso organismo.
Os carotenoides são importantes não somente pelos elementos minerais que contêm, mas também por agirem na fotossíntese.
Contêm betacaroteno, alfacaroteno, licopeno, zeaxantina e principalmente a criptoxantina , sendo que esta última, além de antioxidante, é precursora da vitamina A em nosso organismo.
Trabalhos recentes demonstram que a criptoxantina tem ação de bloqueio sobre o rank-l (fator kappa pertencente à família dos TNFs) que estimula ação do osteoclasto na reabsorção óssea.
Em idosos, esta vitamina A tem efeito protetor da perda óssea. Tais trabalhos mostram que a utilização de carotenoides na alimentação diária por nove anos reduziu em indivíduos acima dos 60 anos, ou seja, de idosos, a porcentagem de fraturas e diminuiu acentuadamente a perda óssea, evitando as fraturas por fragilidade óssea. Aos idosos que têm “síndrome metabólica”, aumento do peso, hipercolesterolemia, hipertriglicidemia, propensão ao diabetes tipo 2, a dieta denominada “dieta do mediterrâneo”, com carotenoides, incluindo vegetais e frutas, uso de óleo de oliva, prolonga a vida e diminui o colesterol circulante. Evitam assim os acidentes tromboembólicos por aterosclerose.
As verduras com folhas escuras (couve, brocolis, espinafre) são ricas, além dos carotenoides, em ferro e cálcio, úteis na prevenção e no tratamento da osteopenia e da osteoporose.
A cebola, assim como o alho, teve sua origem na Índia, sendo que, independentemente de sua coloração, contém quercetina e tem ação antioxidante. Uma cebola contém 875 ml de água e proteínas úteis ao nosso organismo. A cebola contém ainda sulfureto de alil que não deixa elevar o colesterol circulante. A imunidade celular tem uma melhora acentuada com o uso dos carotenoides e da cebola.
Para o indivíduo acima dos 60 anos de idade, os carotenoides, a cebola, as verduras de folhas escuras, associados ao uso de leite e laticínios, irão melhorar a qualidade de vida e prevenir a perda óssea.
 

4 novembro, 2020

IDOSOS, SENTIR-SE JOVEM É UM ESTADO DA MENTE 

No caso de idosos que se sentem mais jovens do que realmente são, um novo estudo sugere que pode não ser apenas imaginação.

“Observamos que pessoas que se sentem mais jovens têm características estruturais de um cérebro mais jovem”, explicou a autora principal Jeanyung Chey. Ela é professora no departamento de psicologia e programa para ciências cerebrais na Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul.

Todos os participantes – que tinham, em média, 71 anos de idade – também foram submetidos a avaliações neuropsicológicas, seguidas por exames de imagem do cérebro. Nenhum dos pacientes incluídos apresentava nenhum distúrbio neurológico ou comprometimento da saúde mental.

Os exames de imagem do cérebro revelaram que idosos que relatam se sentirem mais jovens do que sua idade cronológica, tinham mais substância cinzenta em partes importantes do cérebro que habitualmente tendem a encolher com o avançar da idade. 

Pessoas que se sentiam mais jovens do que sua idade também tinham uma maior probabilidade de ter pontuação alta em testes de memória, consideravam que sua saúde era melhor e era menos provável que relatassem sintomas depressivos

Os achados são consistentes com o corpo crescente de pesquisas que sugerem que a saúde geral do cérebro tem um papel importante em como nos sentimos e funcionamos, incluindo se nos sentimos mais jovens ou mais velhos do que nossa idade real.

Os autores do estudo sugerem que parar um instante para sondar os indivíduos para saber com que idade eles se sentem pode ser uma percepção valiosa de alterações neurológicas concretas que testes padronizados podem deixar escapar.

Parece ser provável que a saúde cerebral de uma pessoa seja refletida em quão jovem a pessoa se sente, considerando que o declínio mental (“cognitivo”) ou doenças cerebrais impõem “uma carga imensa na saúde física, mental e emocional. Se você está batalhando com a cognição, é difícil se sentir jovem”.

A grande pergunta é “será que pessoas que se sentem mais jovens têm uma maior probabilidade de ter uma boa saúde cerebral? Ou será a promoção de uma boa saúde cerebral que faz com que as pessoas se sintam mais jovens?"

O estudo foi publicado on-line na edição de junho do Frontiers in Aging Neuroscience.

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